segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A mídia e a publicidade são responsáveis pela busca de uma imagem padronizada de beleza?


ARTIGO DE OPINIÃO 2011

Beleza é fundamental ?

           
Corpo alinhado, sensação de bem-estar e beleza que vem com a saúde, manifestando-se nos cabelos, na pele e no olhar. Todo mundo quer tudo isso, embora a atenção e a disciplina necessárias tenham sido distribuídas, como tantas outras qualidades de forma desigual.
            Nosso corpo vive no século XXI, com automação generalizada, esguios padrões de beleza e prolongada expectativa de vida – o que também aumenta o tempo necessário para entupir arterias e oxidar o todo o resto. Mas nossa cabeça guarda os mecanismos que garantiram a sobrevivencia da espécie há centenas de milhares de anos, basicamente através da estocagem de gordura pensando nisso todos precisamos controlar a alimentação.
            Entre os mitos que a sociedade  impõe e a mídia em geral, todas as classes  sociais que acabam divulgando modelos de como as pessoas devem se vestir ou como devem ser físicamente para serem considerados “bonitos”, ou seja, divulgam um padrão estético de beleza.
            Da mesma forma que não é possível toda a população a parar de fumar, a jogar lixo na rua ou a gastar menos agua, a mídia também não tem o poder  de determinar como uma pessoa deve ser ou se apresentar.
            As coisas não são bem assim na realidade. Se a beleza fosse imprescindível para o amor, o que seriam todos os feios e feias que conhecemos? Como a beleza é menos frequente que a feiúra, podemos presumir que a maioria formada pelos feios dê valor à qualidade que lhes é ausente e, por essa razão haveria uma ponderável parcela de pessoas valorizando excessivamente, a beleza como qualidade importante na busca do parceiro.
            Vemos casais que nos chamam a atenção por serem díspares, enquanto um é muito bonito, o outro é bem ao contrário. É provável que isso se deva a um fenômeno bastante comum – a atração dos opostos.
            Na verdade, se pensarmos a beleza como característica desejada no parceiro que buscamos, deve vir numa posição não muito destacada, uma vez que existem muitas outras qualidades que são de fato fundamentais quando procuramos nosso companheiro de viagem pela vida. Honestidade, inteligência, capacidade de amar, diligência, generosidade e saúde são algumas das qualidades que valorizam uma pessoa mais que simplesmente a sua formosura. Daí a sabedoria popular afirmar “beleza não põe mesa”.
             Não resta a menor dúvida que a beleza abre portas, facilita um primeiro contato, cria uma impressão favorável e uma predisposição positiva nas pessoas, porque ela tende a ser vista como a expressão externa de algo interno, isto é, mostra-se como uma prévia de qualidades a serem percebidas posteriormente. Uma pessoa é boa e inteligente só porque é bela? Isso pode se tornar uma faca de dois gumes na medida em que se passa a esperar  um melhor desempenho e um leque de qualidades em uma pessoa apenas pelo fato de ela ser bonita.
            Então, o que torna uma pessoa bonita? Está na capacidade de cada indivíduo tirar partido dos aspectos positivos de sua aparência. Com isso o mais fundamental que ser bonito, é revelar uma atitude de amor, carinho e cuidado consigo mesmo. Isso pode ser percebido por sinais exteriores, por serem mais valiosos do que a beleza natural que acabam se confundindo com ela. O que acontece muitas vezes, é que uma pessoa se torna atraente e nos pareça bonita devido somente às suas outras qualidades.
             

Maria Yasuko M. de Oliveira

Questão polêmica

Questão polêmica

Restringir a propaganda de bebidas alcoólicas diminui o consumo?

       Artigo de opinião: Propaganda de bebida alcoólica, o outro lado da questão
O uso de bebida alcoólica está presente em todas as camadas sociais, nas mais diversas culturas e faz parte da história da humanidade.
É bastante comum a presença do álcool em reuniões familiares, profissionais, encontro de amigos, ou seja, eventos dos mais variados tipos.
Os comerciais de TV ostentam diferentes marcas de bebida, mostrando que estes produtos estão associados à beleza física, momentos de descontração e alegria e ao sucesso com o sexo oposto, deixando evidente que quem toma uma determinada marca de cerveja, por exemplo,se dá bem em todos os sentidos, favorecendo assim seu consumo para obter todas essas “vantagens”, digamos assim.
Porém, na prática o resultado não é bem esse. O que vemos ou vivenciamos no cotidiano, na maioria dos casos é algo bem diferente.
Vejamos: um homem que adora dar uma “esticadinha” depois do trabalho com os amigos, geralmente possui aquela barriguinha clássica do bom cervejeiro (cadê o cara saradão do comercial?), isso para não dizer daqueles que depois de uns goles  acabam falando demais e acabam sendo taxados de chatos ou inconvenientes( será que as belas garotas gostam de homens assim?), pois se uma bebidinha ajuda a descontrair, quando seu uso é exagerado acaba por frustrar as expectativas, o que não é bom para nenhuma das partes.
Mas beber não é um costume só dos homens não, depois de toda a evolução feminina que tivemos nada mais justo que as mulheres também possam degustar uma boa taça de vinho e por que não, sentar com as amigas em um barzinho charmoso e pedir uma rodada de cerveja ou chope? Afinal conquistamos nosso espaço, somos independentes, dinâmicas, arrojadas, realizadas, capazes e de bem com a vida! Só não vale beber e reclamar do destino, das decepções amorosas e solidão, da insatisfação com o outro, da tristeza da alma e etc. Certo?
E nossos jovens? Quando aparece um que não bebe na turma, se não tiver um pouco de personalidade acaba bebendo por pressão, pois se corre o risco de ficar excluído do grupo. O consumo exagerado de álcool entre os jovens é notório, basta ir a uma festa, boate, show ou algo do gênero que lá estão eles, com o copo ou lata na mão, afinal são jovens, e é isso que mostram os comerciais de TV, jovens bonitos com lindas garotas, curtindo a vida com entusiasmo e... bêbados .
No entanto, o que dizer dos acidentes terríveis que acontecem no trânsito, depois das festas, das baladas regadas à bebida, que tiram a vida de maneira tão brutal e precoce de nossos jovens? Apesar de existir uma lei que proíbe que o cidadão dirija embriagado, a chamada Lei seca. O que dizer de mães e pais que perderam a vontade de viver depois de perder seus filhos de forma tão violenta por culpa do álcool?
Vale lembrar que os comerciais de TV não mostram esse lado da bebida, naturalmente não seria nada animador mostrar as vítimas do álcool, a tristeza e o desespero dos entes queridos e amigos, não é mesmo?
Portanto, acredito e afirmo veementemente que as propagandas de bebidas alcoólicas  deveriam ser proibidas, pois mostra algo irreal, estimula e influencia sim o consumo do produto, mas omite as conseqüências desastrosas e trágicas que este causa.
Obviamente, estes comerciais, influenciam e sugerem que fins de semana, encontro com amigos e diversão sejam sinônimos de” bebedeira”, dando a entender que para ser feliz é necessário estar com um copo na mão, pois do contrário aparentamos ser “chatos e sem assunto”. Quando na verdade o ideal é que o ser humano tenha personalidade, seja único e original, que tenha liberdade e autonomia para decidir o que é bom ou ruim para si mesmo, e não se deixar levar por propagandas enganosas e ilusórias, que na verdade seu único objetivo é vender o produto. Nada além.
           Professora Silvia Gonçalves Garcia-19/12/2011


sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Questão Polêmica

Avaliação do curso


             O grupo “Leitoras do Futuro” avaliou o curso e atribuiu  nota dez!!!. Tivemos o prazer de sermos coordenadas pelas ATPs, Tamar e Virgínia, que conseguiram orientar-nos e esclarecer dúvidas que são freqüentes ao trabalharmos um conteúdo riquíssimo como o Artigo de Opinião, o qual nos proporcionou ampliação e conhecimento do assunto, pois somos responsáveis por ensiná-lo em sala de aula e ir de encontro com o Currículo do Estado de São Paulo que tem como um dos focos formar nossos alunos como cidadão e  futuros profissionais de qualidade.
             Agora, temos a certeza de que tudo o que absorvemos irá enriquecer nossas práticas pedagógicas, pois muitas dúvidas foram esclarecidas, sem contar as experiências trocadas pelo grupo, as quais aprendemos e nos identificamos a cada debate ou relato.  
          Oportunidades ímpares deveriam sempre ser oferecidas para nós docentes, pois desse modo, ficará a certeza de que nosso trabalho caminha ao encontro de um ensino de qualidade nos dando alicerce, ensino este que realmente os jovens precisam para que se tornem os próprios protagonistas de sua história.

                          Obrigada por tudo!  Beijos...

A tecnologia que surpreende



   A cada ano aumenta o número de pessoas que possuem acesso à internet com mais facilidade.
   Por um lado, facilita a comunicação e torna mais rápida a troca de informações. por outro lado aumenta em grande escala alguns problemas como a pedofilia virtual, uso exagerado sem noção de tempo, vida sedentária de crianças, jovens e até adultos.
   As tecnologias virtuais quando usadas como entretenimento, fonte de informações e para muitos um meio de trabalho e sustento, deixam a vida das pessoas mais fácil e cômoda, assim sendo podemos resolver problemas como ir ao banco, ou pagar uma conta em casa mesmo, proporcionando-nos mais tempo livre para usarmos como quiser.
   É verdade que a internet amplia os relacionamentos, dando oportunidades de nos comunicar com quem e quando quisermos  ao mesmo tempo, mantendo-nos informados e além disso ver parentes e amigos através da web can, porém por esse motivo muitas vezas nos acomodamos e simplesmente ficamos satisfeitos com  este contato e nos privamos de sentir o calor humano do toque e do abraço.
   Tecnologias como a internet exercem grande poder de transformação cultural num povo, sendo que, a pessoa que não aderir ao mundo tecnológico, já é considerada ultrapassada, pois atualmente as tecnologias são fundamentais para o desenvolvimento da sociedade.
   Entretanto, o uso dessa ferramenta, não trás sós benefícios, sendo que favorece negativamente na prática de atos criminosos, como a pedofilia virtual, exposição exagerada da imagem, propagandas enganosas, onde o consumidor compra um produto, paga por ele e muitas vezes recebem outro, sem contar que os jovens viciam em um vocabulário, os quais transferem para a sala de aula e infelizmente, acaba afetando sua escrita e tornando a leitura de livros consagrados como enfadonha e desinteressante.
   Indubitavelmente, essa tecnologia surpreende, já não podemos mais viver sem as vantagens proporcionadas pelas ferramentas virtuais, sendo assim é preciso conscientizar e educar nossos filhos para o uso saudável e garantir os benefícios a nosso favor, sem afetar negativamente a vida do outro. 

                                                Texto postado pela professora Rosilene Aparecida Trídico Lansoni


sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

A políticas de cotas é uma boa resposta às desigualdades sociais relacionadas às minorias étnicas?

Acredito que não, aliás na minha opinião acaba gerando mais desigualdades, e o que era para resolver um problema acaba gerando outro. É como se disséssemos"Você é negro, marginalizado, discriminado e pela tua cor você conseguiu ser beneficiado pela política de cotas, é só por isso que está aqui viu?" E aí ? Como esta pessoa vai se sentir? Será que isso realmente resolve o problema? Se a ideia é o acesso a um curso universitário para aqueles que não tem condições de pagar ou ingressar na universidade, deveriam adotar outro sistema, cuidando para que todos, sem distinção de raça ou cor frequentassem um ensino de qualidade desde os primeiros anos escolares. Certamente isso sim sanaria o problema e então  haveria a verdadeira inclusão.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Cultura da geração século XXI

 Em artigo recente publicado no site Fazendo Média, Gustavo Barreto defende o Vale – Cultura. Entretanto, é preciso lembrarmos as prioridades do homem, ninguém vive sem os bens de primeira necessidade, como a alimentação , vestimenta, saúde e educação que consomem basicamente todo salário.
             É importante ressaltar que vivemos na era da tecnologia e a luta constante desde cedo é para estarmos inseridos neste contexto, isto envolve grande parte do nosso tempo e investimentos. Quando jovens ou adultos não fazem uso do mundo virtual, acaba sendo excluído , discriminado, já que essa comunicação atualmente é fundamental e mais rápida, entretanto se os mesmos não tiverem acesso a cultura oferecida em cinemas e teatros, não ficará totalmente excluído, assim sendo a cultura  passa a ser algo irrelevante.
             Há quem diga que a cultura é fundamental na formação do cidadão, acreditamos que se assim fosse, nossos governantes deveriam oferecer acesso a estes bens gratuitamente, mas sem dúvida a preocupação dos mesmos não é a formação cultural, pois com a massa popular mais fragilizada e desinformada, dessa forma, fica fácil de ser manipulada.
              Entretanto, cabe a nós decidirmos o que é prioridade em nosso cotidiano, ser  letrado ou não, não significa que uma estratégia como o Vale-Cultura venha dominar a classe menos favorecida, pois a mídia é um grande veículo de comunicação presente em qualquer classe social, afastando dessa forma o mito de que o povo é ignorante.  

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

O que é essencial para todos?

   "O homem é essencialmente um ser de cultura", argumenta o professor Denys Cuche, da Universidade Paris V. A cultura é um campo do conhecimento humano que nos permite pensar a diferença, o outro, é dar um fim às explicações naturalizantes dos comportamentos humanos. As questões éticas, nacionais e de gênero, por exemplo, não podem em hipótese alguma serem observadas em seu "estado bruto". É o caso da relação homem- mulher, cujas implicações culturais são mais importantes do que as explicações biológicas.
   E por que se faz importante fazer esta breve introdução, na questão da ideia do Vale-Cultura, lançada pelo Governo Federal e atualmente em discussão com os atores sociais da área? Porque urge que nossa legislação passe por uma transformação, dado que a principal lei do setor está defasada (é de 1991) e é insuficiente para os desafios atualmente expostos.
   O conceito de "cultura" é tão reivindicado quanto controverso. ouvimos esta palavra diariamente, para os mais diversos usos: cultura política,, cultura religiosa, cultura empresarial. Também serve para complexificar e ampliar um debate sobre um tema difícil (" isso é cultura"), para finalizá-lo (" não tem jeito, isso é cultura"). São múltiplos os usos.
   Está claro que incentivar as manifestações culturais de um povo é condição indispensável para seu desenvolvimento. É certo que este instrumento deve atingir um de seus principais objetivos: a desconcentração regional e a democratização do acesso a produtos culturais. A simples injeção de R$600 milhões por mês no mercado cultural, podendo atingir até 12 milhões de brasileiros, já é um grande benefício.
   O curiosa na iniciativa do Governo, que já tramitava no Congresso desde de2006, é que a questão tardiamente (e fatalmente) gerada para reflexão; o que é essencial para todos?Se trabalhador possui o Vale Transporte e o Vale Alimentação, por que não o Vale Cultura? Este debate - e o debate é justamente este - gera reações ainda mais curiosas.
   A mais risível é a que ataca a proposta como "dirigista", afirmando que o tempo do dirigismo cultural já acabou em todo mundo. Uma simplificação melancólica e uma inverdade: governo de países que alcançaram bons índices de desenvolvimento humano investem muito mais na cultura do que no Brasil. Os ataques tem nome: são os mesmos que falam em "alta cultura" e compõem as velhas oligarquias deste setor, pois concentram por muito tempo a exclusividade dos "negócios" da cultura.Alguns chegam a duvidar da " qualidade estética" dos produtos culturais a serem consumidos.
   Estão claros os inimigos deste discurso conservador: o trabalhador, que passa a ser progressivamente um crítico de cultura, e as manifestações da cultura popular - ora atacada, por exemplo, por meio da restrição à cultura do funk carioca.
   A aprovação do Vale-Cultura será um passo importante, dentro de uma longa caminhada, para a inserção de milhões de brasileiros no universo privilegiado da cultura local, regional e nacional.

                                                                                    Jornal do Brasil, 18/7/2009;e
                                                           Fazendo Média (www.fazendomedia.com/?p=268), 26/7/2009.

                                                                                  Gustavo Barreto é produtor cultural no Rio de Janeiro e mestrado do                                     Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura na UFIRJ.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Relatório dos dois encontros

   Participar dos encontros realizados até este momento, tem sido de extrema importância para nós, possibilitou e esclareceu muitas dúvidas sobre a produção do Artigo de Opinião e a visão que devemos ter ao corrigí-la, pensamos que muitos educadores tinham as mesmas dúvidas.
   As atividades práticas do curso sob a orientação das PCOPs tem sido muito agradáveis e dinâmicas, tornando a socialização enriquecedora e surpreendente. Assim sendo, temos a certeza que nossas práticas pedagógicas se tornarão cada vez mais ricas, desenvolvendo as habilidades necessárias desse gênero textual.
   Desse modo, colocaremos em prática (já começamos), tudo o que aprendemos, para que o aluno possa adquirir um bom domínio do gênero de forma  gradual e aprendendo o passo a passo.
   Concluímos que um trabalho bem conduzido com gêneros textuais em geral, possibilitam uma múltipla abordagem necessária para a formação da competência leitora dos alunos, por isso, faz-se necessário ampliar nossas capacidades de leitores críticos, tornando-nos leitores assíduos.
   Tudo isso torna-se  possível, quando compreendemos a importância de agarrar oportunidades ímpares como esta, entusiasmadas  acreditamos que virá muito mais nos próximos encontros.  Beijos....